Ainda o destino favorito dos brasileiros, Buenos Aires sofre com a crise econômica, mas mantém intacta a imagem de capital mais europeia das Américas. Cosmopolita, moderna e também tradicional, não perde a capacidade de surpreender, a quem a visita pela primeira vez ou a quem já a conhece de sobra e não cansa de redescobri-la. Experimente sem moderação. Pode ter certeza de que uma vontade irresistível de retornar vai bater sempre.
El Baqueano
San Telmo - Chile 495, Buenos Aires
Serve apenas um menu degustação de sete passos e tem seduzido viajantes e locais. Nos pratos de carne, só cortes nativos da Argentina. Ambiente agradável, com serviço simpático e boas sugestões de vinhos, com dicas que fogem do lugar comum.
Entre as infinitas possibilidades de se comer uma boa carne em Buenos Aires, aposte no tradicional La Cabrera, com sua curiosa e atraente decoração. Acompanhamentos criativos para carnes de primeira tornam a experiência ainda melhor.
Fora do circuito turístico, ótima indicação para quem quer conhecer uma cozinha contemporânea autenticamente argentina. O chef Martín Molteni utiliza somente produtos nativos, incluindo caças e tubérculos do norte do país.
Já faz parte da história da cidade e, invariavelmente, é comparado ao Copacabana Palace. Luxuoso e elegante, tem spa, academia e dois finos restaurantes – Le Bourgogne e L’Orangerie.
Quartos amplos e iluminados, com varandas privativas, decoração moderna, em localização badalada. Além de restaurante e bar, tem um spa no último andar, com vista panorâmica da cidade.
Dentro do conceito de hotel-butique, é dos mais charmosos na Recoleta. Decoração elegante, spa luxuoso, restaurante e atendimento gentil fazem parte do rol de qualidades do hotel.
Comece pela Plaza de Mayo (foto acima), que ficou mundialmente conhecida pelas manifestações das mães dos desaparecidos na ditadura. No seu entorno, estão a Catedral Metropolitana e a Casa Rosada, residência presidencial.
Totalmente restaurado, o Teatro Colón (foto acima) manteve toda sua beleza arquitetônica e sofisticação, além da lendária acústica. O ideal é conhecê-lo durante um de seus espetáculos, mas, se não der, faça a visita guiada, que é ótima.
A Recoleta é o bairro mais charmoso da capital, para ser conhecido a pé e com calma. Ruas arborizadas, belos edifícios e comércio de nível caracterizam a região. Lá também fica o célebre cemitério onde está o túmulo de Evita Perón.
Antes era só Palermo Viejo, mas uma boa sacada de marketing dividiu o bairro em dois: Palermo Soho, que ferve à tarde com um comércio descolado, e Palermo Hollywood, perfeito à noite, com seus muitos e ótimos restaurantes.
Em dias de sol, os parques da cidade são imbatíveis. Em Palermo, estão dois dos melhores: o Paseo del Rosedal, no Parque 3 de Febrero, com suas 18 mil rosas, fontes e lagos, e o Jardim Japonês, com viveiro de bonsai e casa de chá.
Dois museus merecem atenção: o Malba, com obras de Tarsila do Amaral, Frida Kahlo, Di Cavalcanti e Diego Rivera, entre outros, e o Bellas Artes, que destaca Rembrandt, Modigliani, Gauguin, Manet e outros grandes mestres.
Livrarias se espalham pela cidade a mostrar o apreço do bonaerense pela leitura. A El Ateneo, que funciona num antigo teatro na av. Santa Fé, é um dos melhores exemplos, mas a Boutique do Livro, em Palermo, não fica atrás.
A variedade e qualidade dos artigos e os preços honestos são um convite permanente para as compras. Pode ser na enorme Galerias Pacífico, no centro, na extensa Santa Fé ou no sofisticado Patio Bullrich, na Recoleta.
A oferta de shows de tango é generosa e de qualidade. Experimente o do Rojo Tango, num cabaré no hotel Faena, ou o do El Querandí, em San Telmo. Mas se quiser ver os argentinos dançarem, vá a uma milonga. A Glorieta, de Belgrano, é uma das mais concorridas.
Domingo é dia de feirinha em San Telmo. A Praça Dorrego e arredores ficam tomadas por uma multidão que se divide entre as lojinhas de artesanato, números de tango, grupos musicais e restaurantes. Se já conhece, experimente a pitoresca Feira de Mataderos, na periferia.
Se não der um pulinho lá, ninguém acreditará que você esteve na capital argentina. Sempre movimentado, o Gran Café Tortoni, o mais antigo da cidade, mantém o seu charme antigo e oferece de tudo em seu longo cardápio.
Alfajor, submarino (barra de chocolate na xícara de leite), medialuna (o croissant local), empanada, papas fritas… Impossível escapar desses deliciosos clichês, adotados sem constrangimento por todos os viajantes.
Não tem nada a ver com a gorgeta (ou propina, no bom sentido). Mas você sempre vai pagar pelo cubierto, que varia conforme o resta Serve basicamente para pagar os gastos com serviços de talheres, toalhas etc…
Os táxis dominam a cidade, são bem mais baratos que no Brasil, mas metem medo nos visitantes, tantas são as histórias de taxímetros adulterados, trajetos mais longos e o golpe das notas falsas. Não é tudo isso, mas fique atento.
Até mesmo quem nunca foi a Buenos Aires sabe que o Caminito fará parte do roteiro. As casas coloridas, lojinhas e restaurantes, ao lado do estádio do Boca Juniors, estão no imaginário do viajante e não podem ser desprezados.
Não são os edifícios históricos do centro, as ruas arborizadas e calmas da Recoleta, os bosques de Palermo, as livrarias, a cena cultural, o tango, o vinho, a gastronomia… Individualmente já valeriam a viagem, mas o conjunto é que faz de Buenos Aires uma capital única, que se revela diferente a cada visita.
Esqueça a boba rivalidade do futebol e aproveite a hospitalidade portenha.
A cidade adotou o português como segunda língua e parece muito feliz em receber os brasileiros.
Bem no centro da capital, o Centro Cultural Paseo La Plaza, na Calle Corrientes, esconde uma surpresa, que até os locais desconhecem: o Museu dos Beatles. É o maior da América Latina no gênero e tem 8.500 itens, mas só 2500 estão expostos. Os fãs da banda vão se deliciar com peças de vestuário, fotos, discos, ingressos de shows, e toda a memorabilia dos garotos de Liverpool. Mas o objeto mais precioso é um dos cinco mil tijolos originais do antigo The Cavern Club, leiloados após sua demolição em Liverpool em 1983. O local foi palco de quase 300 apresentações do grupo.
Cultura
Gastronomia
El Baqueano
San Telmo - Chile 495, Buenos Aires
La Cabrera
José Antonio Cabrera, 5.099
Pura Tierra
Belgrano - 3 de Febrero 1167
Hospedagem
Alvear Palace Hotel
Av. Alvear 1891, Buenos Aires
Hotel Madero
Rosario Vera Peñaloza 360, Buenos Aires
CasaSur Art Hotel
Avenida Callao 1823, Buenos Aires
Noite
Consumo
Esportes
Música
Pontos Turísticos
10 coisas que você deve fazer
10 coisas que você deve fazer
Comece pela Plaza de Mayo (foto acima), que ficou mundialmente conhecida pelas manifestações das mães dos desaparecidos na ditadura. No seu entorno, estão a Catedral Metropolitana e a Casa Rosada, residência presidencial.
Totalmente restaurado, o Teatro Colón (foto acima) manteve toda sua beleza arquitetônica e sofisticação, além da lendária acústica. O ideal é conhecê-lo durante um de seus espetáculos, mas, se não der, faça a visita guiada, que é ótima.
A Recoleta é o bairro mais charmoso da capital, para ser conhecido a pé e com calma. Ruas arborizadas, belos edifícios e comércio de nível caracterizam a região. Lá também fica o célebre cemitério onde está o túmulo de Evita Perón.
Antes era só Palermo Viejo, mas uma boa sacada de marketing dividiu o bairro em dois: Palermo Soho, que ferve à tarde com um comércio descolado, e Palermo Hollywood, perfeito à noite, com seus muitos e ótimos restaurantes.
Em dias de sol, os parques da cidade são imbatíveis. Em Palermo, estão dois dos melhores: o Paseo del Rosedal, no Parque 3 de Febrero, com suas 18 mil rosas, fontes e lagos, e o Jardim Japonês, com viveiro de bonsai e casa de chá.
Dois museus merecem atenção: o Malba, com obras de Tarsila do Amaral, Frida Kahlo, Di Cavalcanti e Diego Rivera, entre outros, e o Bellas Artes, que destaca Rembrandt, Modigliani, Gauguin, Manet e outros grandes mestres.
Livrarias se espalham pela cidade a mostrar o apreço do bonaerense pela leitura. A El Ateneo, que funciona num antigo teatro na av. Santa Fé, é um dos melhores exemplos, mas a Boutique do Livro, em Palermo, não fica atrás.
A variedade e qualidade dos artigos e os preços honestos são um convite permanente para as compras. Pode ser na enorme Galerias Pacífico, no centro, na extensa Santa Fé ou no sofisticado Patio Bullrich, na Recoleta.
A oferta de shows de tango é generosa e de qualidade. Experimente o do Rojo Tango, num cabaré no hotel Faena, ou o do El Querandí, em San Telmo. Mas se quiser ver os argentinos dançarem, vá a uma milonga. A Glorieta, de Belgrano, é uma das mais concorridas.
Domingo é dia de feirinha em San Telmo. A Praça Dorrego e arredores ficam tomadas por uma multidão que se divide entre as lojinhas de artesanato, números de tango, grupos musicais e restaurantes. Se já conhece, experimente a pitoresca Feira de Mataderos, na periferia.
5 coisas que você não pode evitar
Se não der um pulinho lá, ninguém acreditará que você esteve na capital argentina. Sempre movimentado, o Gran Café Tortoni, o mais antigo da cidade, mantém o seu charme antigo e oferece de tudo em seu longo cardápio.
Alfajor, submarino (barra de chocolate na xícara de leite), medialuna (o croissant local), empanada, papas fritas… Impossível escapar desses deliciosos clichês, adotados sem constrangimento por todos os viajantes.
Não tem nada a ver com a gorgeta (ou propina, no bom sentido). Mas você sempre vai pagar pelo cubierto, que varia conforme o resta Serve basicamente para pagar os gastos com serviços de talheres, toalhas etc…
Os táxis dominam a cidade, são bem mais baratos que no Brasil, mas metem medo nos visitantes, tantas são as histórias de taxímetros adulterados, trajetos mais longos e o golpe das notas falsas. Não é tudo isso, mas fique atento.
Até mesmo quem nunca foi a Buenos Aires sabe que o Caminito fará parte do roteiro. As casas coloridas, lojinhas e restaurantes, ao lado do estádio do Boca Juniors, estão no imaginário do viajante e não podem ser desprezados.
O que há de especial
Não são os edifícios históricos do centro, as ruas arborizadas e calmas da Recoleta, os bosques de Palermo, as livrarias, a cena cultural, o tango, o vinho, a gastronomia… Individualmente já valeriam a viagem, mas o conjunto é que faz de Buenos Aires uma capital única, que se revela diferente a cada visita.
Esqueça a boba rivalidade do futebol e aproveite a hospitalidade portenha.
A cidade adotou o português como segunda língua e parece muito feliz em receber os brasileiros.
TOP
Bem no centro da capital, o Centro Cultural Paseo La Plaza, na Calle Corrientes, esconde uma surpresa, que até os locais desconhecem: o Museu dos Beatles. É o maior da América Latina no gênero e tem 8.500 itens, mas só 2500 estão expostos. Os fãs da banda vão se deliciar com peças de vestuário, fotos, discos, ingressos de shows, e toda a memorabilia dos garotos de Liverpool. Mas o objeto mais precioso é um dos cinco mil tijolos originais do antigo The Cavern Club, leiloados após sua demolição em Liverpool em 1983. O local foi palco de quase 300 apresentações do grupo.
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