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Assistir ao Festival Nadaan, na Mongólia

Todo ano, entre os dias 11 e 13 de julho, Ulan Bator recebe meia Mongólia para o mais importante festival do país, o Naadam. Não é uma força de expressão. Imagine que o país é maior que a França, Espanha e a Alemanha juntas, mas sua população não chega a 3 milhões de habitantes. E quase metade disse se reúne na capital para acompanhar os três grandes esportes nacionais: luta, arco-e-flecha e corridas de cavalos. É a versão nem tão moderna dos antigos festivais militares mongóis, tal qual o costume na época de Gêngis Khan.

Pequenas versões do Naadam acontecem por várias províncias, mas o de Ulan Bator é o maior e reúne os melhores atletas. A abertura é uma espécie de desfile olímpico onde as dezenas de etnias do país (os antigos clãs) mostram seus trajes típicos, diante de um estádio lotado, do presidente e de várias comitivas oficiais de países estrangeiros. Em seguida, começam as lutas, o mais nobre dos esportes, em que mais de mil lutadores se enfrentam em três dias, usando curiosos trajes – calção, top e bota de montaria – em tons de azul e vermelho.

Fora do estádio, centenas de homens e mulheres competem na modalidade arco-e-flecha. Já as corridas de cavalo acontecem fora da cidade. Levados por jóqueis de idades entre 5 e 12 anos que cavalgam sem sela, os bravos cavalos correm até 35 quilômetros. Não é raro algum animal morrer de cansaço após cruzar a linha de chegada.

Quando ir: O festival acontece de 03 a 16 de julho de 2017

Quem leva: A operadora local Travel all Mongolia (ver site) ainda tem lugares em alguns tours que incluem o Nadaam. No Brasil, a Highland (ver site) tem roteiros para a Transiberiana + Mongólia, mas com saídas apenas a partir de setembro.

Ideal para: Gente que gosta de história e aventura mas não abre mão de algum conforto.

Para entrar no clima: O documentário Os Camelos Também Choram (The Story of Weeping Camel, de Byambasuren Davaa e Luigi Farloni), com uma indicação ao Oscar.

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