Prepare-se para uma cidade absolutamente monumental. Moscou é um lugar de largos espaços e edifícios enormes, catedrais suntuosas, shoppings de pura ostentação e do metrô mais elegante do mundo, decorado com obras de arte e lustres de cristal. Marcada por invasões e traumáticas trocas de poder, a capital russa fez as pazes com o passado e hoje expõe aos visitantes, com naturalidade, ícones antes irreconciliáveis das eras mais marcantes da sua história milenar – a czarista e a comunista revolucionária – bem ao lado dos símbolos capitalistas atuais. Com uma população monoglota e letreiros no impenetrável alfabeto cirílico, não é uma cidade fácil para os ocidentais. Exige uma boa dose de planejamento e, com uma certa frequência, a ajuda de guias bilíngues para ser desbravada. O que só a torna ainda mais misteriosa e fascinante.
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White Rabbit
Smolenskaya Square, 3, Moscow, Moscou, Rússia
Restaurante primoroso, não à toa considerado o 23º melhor do mundo pela revista Restaurant. Além da cozinha de primeira, tem a vantagem de estar no topo de um edifício, com vista espetacular.
Um dos mais badalados da cidade, é famoso pelos ótimos pratos regionais e pelo ambiente sofisticado. O salão do segundo andar é uma biblioteca com as paredes forradas de livros. Peça a degustação de pratos russos.
Especializado na cozinha da Geórgia, de pratos opulentos e bem temperados, é um dos endereços favoritos dos moscovitas. O nome homenageia um tradicional pão com recheio de queijo, que chega fumegante. Acompanhe com vinhos georgianos, muito interessantes.
Além do luxo e bom gosto que caracterizam a grife, oferece a comodidade de estar situado bem à frente da Praça Vermelha. Sua suíte real, de 520 m2, é a maior da cidade.
Outro que combina instalações confortáveis com localização privilegiada, ao lado do Teatro Bolshoi. Tem um lounge/bar bastante animado no topo, com vista belíssima.
Aberto em 1905, é o hotel mais tradicional de Moscou. Destaca-se pela decoração clássica, os quartos amplos e café da manhã (ao suave som de harpa) com fartura de caviar e salmão defumado.
Perambular pela imensa Praça Vermelha atrás dos melhores ângulos para enquadrar os principais monumentos de Moscou, o Kremlin e a Catedral de São Basílio. A praça, impregnada de história, foi cenário das grandes transformações políticas do país. À noite, as construções ao redor recebem uma iluminação especial e justificam mais fotos.
Sentir-se próximo do poder numa visita ao Kremlin, que na verdade é uma cidadela de 27 hectares, cercada por muros altíssimos, que abriga a sede do governo e uma sucessão de catedrais, jardins e museus.Do lado de fora do Kremlin, a cerimônia da troca da guarda acontece de hora em hora, das 8h às 20h, junto ao Monumento ao Soldado Desconhecido.
Cruzar a praça em direção à Catedral de São Basílio, para muitos a mais bela do mundo com suas paredes de cerâmica colorida e seus domos em forma de cebola. O templo congrega várias igrejas cristãs ortodoxas em seu interior – em alguma delas há sempre um coral de canto gregoriano em ação.
Conferir o milagre da conservação do corpo de Lênin no mausoléu dedicado ao líder revolucionário, também nos arredores da praça. Curiosamente, bem em frente ao monumento em homenagem ao dirigente comunista fica um templo de exaltação do consumismo capitalista, o shopping GUM. Aprecie o contraste.
Assistir a uma apresentação do Ballet Bolshoi. Os ingressos costumam esgotar com semanas de antecedência, mas o concierge do seu hotel ou um agente de turismo podem dar um jeito.
Admirar a grande coleção de arte europeia do Museu Pushkin, que inclui desde obras de civilizações antigas até telas impressionistas e pós-impressionistas.
Relembrar as façanhas espaciais soviéticas no Museu RKK Energiya, que guarda a cápsula Vostok 1, na qual Yuri Gagarin fez o primeiro voo orbital no planeta, em 1961, e réplicas das naves Apollo e Soyuz, que realizaram o primeiro encontro internacional no espaço, em 1975.
Garimpar antiguidades e peças de artesanato no mercado Izmaylovisky. É o melhor lugar para comprar matrioskas, o tradicional conjunto de bonequinhas de vários tamanhos, encaixadas uma na outra.
Andar de metrô. Moscou tem a segunda maior rede de transporte subterrâneo do mundo (só perde para Tóquio), com quase 200 estações, que também é – de longe – a mais bonita. Coloque no roteiro as estações Mayakovskaya, Nosvolobodskaya, Komsomotskaya e Taganskaya.
Fazer um passeio de barco pelo Rio Moscou, no fim de tarde – se o tempo estiver bom. De preferência, num roteiro com jantar a bordo.
A barreira do alfabeto cirílico. Dica de um viajante experiente: leve um bloquinho e uma caneta para se comunicar com desenhos, quando não houver ninguém por perto que fale inglês.
A ostentação nos lugares da moda, própria de quem passou décadas preso à estética comunista.
A abundante oferta de vodca em qualquer café ou restaurante.
O frio. Moscou chega a 25 graus negativos no inverno (o recorde é -42) e costuma ficar coberta de neve entre novembro e março. Viaje no verão.
Os velhos comunistas, que perambulam pelas praças com ar nostálgico, exibindo medalhas.
Além de ser a capital russa, Moscou é conhecida por:
Ser a segunda cidade mais populosa da Europa e a sexta do mundo, com mais de 12 milhões de habitantes.
Ter sido palco da primeira e mais importante revolução comunista da história, em 1917.
Ter sido, durante mais de oito décadas, o centro de poder da União Soviética e da maior parte do mundo comunista, à exceção da China e seus países satélites.
Ter resistido a duas grandes invasões inimigas: a primeira em 1814, comandada por Napoleão Bonaparte, e a segunda em 1941, pelas tropas nazistas de Hitler. O grande aliado da cidade, nas duas ocasiões, foi o inverno, rigorosíssimo, que se mostrou mortal para os atacantes.
Ser responsável pela geração de 22% do PIB russo e ter uma das maiores concentrações de bilionários do mundo (chegou a ser a cidade com mais bilionários em 2008).
Moscou se transformou numa das cidades de vida noturna mais agitada, com uma profusão de bares e discotecas ruidosas, onde jovens dançam até o raiar do dia e exibem seus carrões e roupas de grife. Já se você quiser esticar a noite ouvindo música de verdade, num ambiente mais tranquilo, uma boa pedida é o Igor Butman Club (www.butmanclub.ru), a melhor casa de jazz da cidade.
Perambular pela imensa Praça Vermelha atrás dos melhores ângulos para enquadrar os principais monumentos de Moscou, o Kremlin e a Catedral de São Basílio. A praça, impregnada de história, foi cenário das grandes transformações políticas do país. À noite, as construções ao redor recebem uma iluminação especial e justificam mais fotos.
Sentir-se próximo do poder numa visita ao Kremlin, que na verdade é uma cidadela de 27 hectares, cercada por muros altíssimos, que abriga a sede do governo e uma sucessão de catedrais, jardins e museus.Do lado de fora do Kremlin, a cerimônia da troca da guarda acontece de hora em hora, das 8h às 20h, junto ao Monumento ao Soldado Desconhecido.
Cruzar a praça em direção à Catedral de São Basílio, para muitos a mais bela do mundo com suas paredes de cerâmica colorida e seus domos em forma de cebola. O templo congrega várias igrejas cristãs ortodoxas em seu interior – em alguma delas há sempre um coral de canto gregoriano em ação.
Conferir o milagre da conservação do corpo de Lênin no mausoléu dedicado ao líder revolucionário, também nos arredores da praça. Curiosamente, bem em frente ao monumento em homenagem ao dirigente comunista fica um templo de exaltação do consumismo capitalista, o shopping GUM. Aprecie o contraste.
Assistir a uma apresentação do Ballet Bolshoi. Os ingressos costumam esgotar com semanas de antecedência, mas o concierge do seu hotel ou um agente de turismo podem dar um jeito.
Admirar a grande coleção de arte europeia do Museu Pushkin, que inclui desde obras de civilizações antigas até telas impressionistas e pós-impressionistas.
Relembrar as façanhas espaciais soviéticas no Museu RKK Energiya, que guarda a cápsula Vostok 1, na qual Yuri Gagarin fez o primeiro voo orbital no planeta, em 1961, e réplicas das naves Apollo e Soyuz, que realizaram o primeiro encontro internacional no espaço, em 1975.
Garimpar antiguidades e peças de artesanato no mercado Izmaylovisky. É o melhor lugar para comprar matrioskas, o tradicional conjunto de bonequinhas de vários tamanhos, encaixadas uma na outra.
Andar de metrô. Moscou tem a segunda maior rede de transporte subterrâneo do mundo (só perde para Tóquio), com quase 200 estações, que também é – de longe – a mais bonita. Coloque no roteiro as estações Mayakovskaya, Nosvolobodskaya, Komsomotskaya e Taganskaya.
Fazer um passeio de barco pelo Rio Moscou, no fim de tarde – se o tempo estiver bom. De preferência, num roteiro com jantar a bordo.
5 coisas que você não pode evitar
A barreira do alfabeto cirílico. Dica de um viajante experiente: leve um bloquinho e uma caneta para se comunicar com desenhos, quando não houver ninguém por perto que fale inglês.
A ostentação nos lugares da moda, própria de quem passou décadas preso à estética comunista.
A abundante oferta de vodca em qualquer café ou restaurante.
O frio. Moscou chega a 25 graus negativos no inverno (o recorde é -42) e costuma ficar coberta de neve entre novembro e março. Viaje no verão.
Os velhos comunistas, que perambulam pelas praças com ar nostálgico, exibindo medalhas.
O que há de especial
Além de ser a capital russa, Moscou é conhecida por:
Ser a segunda cidade mais populosa da Europa e a sexta do mundo, com mais de 12 milhões de habitantes.
Ter sido palco da primeira e mais importante revolução comunista da história, em 1917.
Ter sido, durante mais de oito décadas, o centro de poder da União Soviética e da maior parte do mundo comunista, à exceção da China e seus países satélites.
Ter resistido a duas grandes invasões inimigas: a primeira em 1814, comandada por Napoleão Bonaparte, e a segunda em 1941, pelas tropas nazistas de Hitler. O grande aliado da cidade, nas duas ocasiões, foi o inverno, rigorosíssimo, que se mostrou mortal para os atacantes.
Ser responsável pela geração de 22% do PIB russo e ter uma das maiores concentrações de bilionários do mundo (chegou a ser a cidade com mais bilionários em 2008).
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Moscou se transformou numa das cidades de vida noturna mais agitada, com uma profusão de bares e discotecas ruidosas, onde jovens dançam até o raiar do dia e exibem seus carrões e roupas de grife. Já se você quiser esticar a noite ouvindo música de verdade, num ambiente mais tranquilo, uma boa pedida é o Igor Butman Club (www.butmanclub.ru), a melhor casa de jazz da cidade.
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